
Sá Pinto, na edição desta época da Liga, jogou sempre como avançado ou número 10. Estes são os seus números. Alinhou em 27 jogos e marcou dois golos (!), ambos de penalty. Falhou outros dois penalties e ainda cometeu três na área sportinguista. Viu 13 cartões amarelos e 2 vermelhos, que lhe valeram quatro suspensões durante a época. Números que envergonham qualquer Gattuso ou Petit, não tenho dúvidas.
Ao todo Sá Pinto realizou 174 jogos pelo Sporting na Liga, nos quais marcou 34 golos, números claramente modestos para um jogador de ataque. Venceu o campeonato em 2001/02 (fez apenas 7 jogos e 1 golo e no pior período da equipa, no início da época; depois lesionou-se). Ganhou ainda a Taça em 1994/95 e 2001/02 e as Supertaças em 1994/95, 1999/00 e 2001/02. Apenas na primeira Supertaça teve papel de relevo, ao marcar dois golos na vitória sobre o FC Porto por 3-0, no desempate, em Paris.
Para muitos sportinguistas (diria bem mais de 90%) Sá Pinto representa a garra leonina. Onde? Na agressão a Artur Jorge? Na chantagem que fez antes de regressar em 2001, quando andou a dizer que era do Porto desde pequenino? No penalty que roubou a Liedson o ano passado? Nas inúmeras expulsões? O leão é o rei da selva não pela sua garra, pois até passa a maior parte do tempo a dormir, a comer e a copular. O leão é o rei da selva pela sua classe e imponência. Daí que os meus ídolos sejam homens como Balakov e Pedro Barbosa, que representam essas qualidades. Sá Pinto não passou de um enorme bluff.
* Deus seja louvado!, em alemão
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