
Um teimoso 0-0 imperava naquela tarde quente no México. Os goleadores estavam de relações cortadas com as redes adversárias e os adeptos desesperavam por golos. Até que o árbitro aponta para a marca de grande penalidade. O habitual cobrador avança com convicção, mas falha. Não foi preciso esperar muito mais para a mesma equipa ter uma oportunidade idêntica. O jogador que tem a árdua tarefa de facturar no penalty já é outro, mas falha. O rigoroso árbitro apita, minutos depois, o 3º castigo máximo da tarde para o mesmo lado( não, isto não é um remake do Benfica – Oliveirense). Outro jogador avança novamente, mas imita os colegas de equipa. Eis que a mesma indicação é dada pela 4ª vez(!). O sacrificado para tentar marcar olha para as bancadas e é fuzilado pelo olhar atento dos milhares de espectadores. Visivelmente nervoso, dirige-se ao árbitro e pede que seja marcado um pontapé de canto em vez de uma grande penalidade…
A situação é descrita por Hugo Sanchez e demonstra a tensão que é sentida aquando da marcação de um penalty. Inúmeros profissionais já sentiram na pele a sensação de falhar no momento mais decisivo. Estão bem patentes na memória dos adeptos a célebre final de Estugarda onde Veloso não concretizou, a bola na trave de Miguel Garcia no derby para a Taça de Portugal ou o a defesa de Buffon em resposta a Luís Figo na meia final da Champions League.

Mas memória também é marcada por casos de sucesso. Na final do Europeu de 1976, defrontavam-se a Checoslováquia e a Alemanha(RFA). O jogo, realizado em Belgrado, terminou com 2-2 e nom prolongamento nada se alterou. Os primeiros 4 penaltys para cada lado foram concretizados, mas ao 5º o alemão Honess chutou por cima e deixou a selecção de Beckenbauer, Muller e Vogts em maus lençóis. É então a oportunidade de Ant

0 comments:
Post a Comment