
Realmente é verdade, mas o enguiço esteve prestes a ser quebrado naquela famigerada partida a contar para a fase de qualificação do Itália 90.
Orientado por esse monstro da cultura táctica que era Júlio Cernadas Pereira (Juca), Portugal discutiu até à última o apuramento com belgas e checoslovacos.
A partida com a Bélgica, disputada no velhinho estádio da Luz, ainda hoje está atravessada na garganta daquela geração de jogadores e adeptos (eu incluído).
Vítor Paneira abriu o activo e encaminhou a selecção para terras transalpinas.
Quando os “olés” já entoavam nas bancadas, Silvino presenteou-nos com a maior frangalhada que há memória em jogos da selecção nacional.
Perante a estupefacção lusitana e o riso dos belgas, em especial do autor do golo Marc Vanderlinden, Silvino destruiu o que Paneira construiu.
Em Bruxelas Cleujmans, Eric Gerets, Enzo Scifo e seus pares despacharam-nos com concludentes 3-0.
No final os belgas foram lá, os checos também, nós não.
Quanto a Silvino, voltaria a fazer das suas em Praga. Com o resultado em 1-1, já perto do final, o guardião do Benfica ficou pregado ao solo não detendo um livre que entrou mais ou menos a meio da baliza...
0 comments:
Post a Comment