Quem sabe nunca esquece

on Wednesday, August 23, 2006

E prontos, mais cedo ou mais tarde tinha de ser. Ao quarto jogo com a camisola do Standard de Liège, Ricardo Sá Pinto conseguiu a sua primeira expulsão. E, por acaso ou talvez não, foi logo no jogo mais importante da época até agora, aquele que podia dar ao clube belga o acesso à Liga dos Campeões, onde nunca esteve. À hora a que escrevo, ainda não consegui descobrir os motivos para a expulsão, apenas que se deveu a dois amarelos, aos 75 e aos 82 minutos. Na altura o Standard já perdia por 1-2, depois do 2-2 da primeira mão. Altura, portanto, em que todos eram poucos para tentar igualar a eliminatória. Mas, como tem sido uma constante na sua carreira, o velho Ricardo eximiu-se de responsabilidades da pior maneira. Li num site qualquer português que ele tinha feito a assistência para o golo dos belgas. Mentira. Já vi o vídeo e ele limitou-se a saltar sem nexo na área romena, o que iludiu o defesa da casa e permitiu a Jovanovic isolar-se e fazer o golo.

Quem também não esquece é Benni McCarthy, que à segunda jornada já se estreou a marcar pelo Blackburn. Não serviu para mais que um empate frente ao Everton, mas é um bom prenúncio para o que o amigo de Co Adriaanse pode fazer durante a temporada. Depois do que Diego e Hugo Almeida têm vindo a fazer na Alemanha, mais um ex-portista mostra que a gestão de recursos humanos no Dragão também tem alguns podres.

Já que falo de portugueses e ex-portistas no estrangeiro, uma palavrinha para Ricardo Carvalho. Há muito que defendo que o homem é demasiado sobrevalorizado pela Imprensa e adeptos tugas. Esta noite o Chelsea sofreu a segunda derrota em três jogos oficiais na temporada e Ricardo deu um bom contributo. Primeiro fez penalty sobre Yakubu, mas o árbitro foi amigo. Depois adormeceu e permitiu a Pogatetz empatar o jogo. A continuar assim, o Bolo de Arroz, como diria o meu amigo Gilberto, não vai demorar muito a calçar.

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