
A pedido de várias famílias decidi elaborar este post, todinho ele dedicado a jovens promessas do futebol português.
Na baliza escolho
José Bizarro, o títular em Riad. Curioso os tempos nas camadas jovens do nosso Porto, onde Bizarro obrigava o treinador, qual Felipão, a relegar para o banco Vitor Baía.
Num gesto irreflectido trocou as Antas pela Luz e eclispou-se. Os registos afirmam que ainda jogou no Orense e no Leixões.
A lateral direito,
Abel Silva, o homem que abriu caminho à vitória na final do Riad 89, sobre a Nigéria, com um golo de antologia. No Benfica viu-se completamente tapado pelo veterano António Veloso.

A lateral esquerda vai para
Paulo Torres, o defesa goleador que tanto jeito deu na conquista do bi-campeonato de juniores em Lisboa. Conhecido pela excelência do seu petardo, cedo se impôs na equipa principal doSporting. Na época de 1994/95 Carlos Queirós relegou-o para o banco de suplentes em benefício de Vujacic, sendo o princípio do fim. Após aventura na terra de nuestros hermanos, rumou a trás-os-montes para representar o simpático Desportivo de Chaves.
Os centrais são
Valido e
Emílio Peixe.

Do primeiro apenas sabemos que foi formado nas camadas jovens do Benfica, sagrando-se campeão do mundo em Riad onde formou dupla com Fernando Couto, então a jogar na 3ª divisão nacional no Famalicão.
Relativamente a Emílio Peixe, os críticos preveram-lhe um futuro brilhante, acabando o jovem por ser eleito o melhor jogador do mundial de Lisboa. Cedo ganhou um lugar no meio campo leonino, recuando mais tarde para central. A procura de águas mais quentes, levaram-no a rumar à Andaluzia para representaro Sevilha. Um par de anos volvidos e regressa a Alvalade. Já na curva descendente da carreira (23 ou 24 anos) é trocado juntamente com Costinha, por Bino e Rui Jorge, em negócio envolvendo o nosso Porto. Meia duzia de jogos de dragão ao peito e o regresso a Lisboa, agora para jogarno Benfica. Estava completa a triologia! Novo mergulho na obscuridade e nova viagem agora rumo a Leiria, onde umacomprometedora lesão acabaria com mui nobrer carreira.

O trinco é
Ednilson, o jovem craque que Capelo levou um dia para a As Roma. A estreia na SL, foi aos 18 anos, com as cores do Benfica... e logo contra o nosso Porto. O jogo ditou um triunfo por 2-1 para os encarnados, sendo Edilson aclamado pela crítica. Depois foi sempre a descer, acabando por ser dispensado por José António Camacho, rumando ás margens do Cávado, onde não se conseguiu impôr.


Á direita
Gil, o jovem prodigio benfiquista, já referido neste blog, em vésperasdo Benfica - Sporting da época passada.
No miolo
Bruno Caires, outra promessa benfiquista, que passou igualmente porBelenenses, Celta de Vigo, Sporting, Sporting-B e União de Lamas.

Na esquerda o irrequieto e indisciplinado,
Hugo Porfírio. Porfírio um clássico trota mundos, foi formado nas escolas do Sporting, clube de onde partiu para o West Ham United. Ainda passou por Espanha, nomeadamente Racing de Stantander, antes de ingressar no Benfica, em mais um claro e tão usual gesto de provocação ao rival da 2ª circular. Não se impôs na Luz, sendo cedido ao Marítimo. Viu-se credor dos encarnados em 2milhões de Euros, obrigando os encarnados a rubricarem novo contrato consigo.Mau jogador, mas bom negociador!

O nº10 é
Dani, a revelação do Mundial do Qatar, onde estiveram igualmentepresentes, Ortega, De la Peña e Raul Blanco Gonzallez.Sexy Symbol, formado no Sporting, foi vendido ao Ajax, onde encantou o públicofeminino do Arena.Seguiram-se West Ham , meia dúzia de jogos no Benfica sob as ordens de Mourinho e Atlético de Madrid. Cansado dos relvados abraçou a carreira de modelo e apresentar televisivo aos 28 anos.
Finalmente, das escolas do nosso Porto para Mundo,
Toni, ponta de lança campeão do Mundo em Lisboa. Conhecido pela pos modernidade dos seus festejos sempre que violava as redescontrárias, fez parte do plantel azul e branco ainda muito jovem, sendo dedestacar o golo marcado nos Barreiros já em tempo de compensação e que valeu uma vitória por 0-1. A falta de oportunidades levaram-no a rumar ao Beira-Mar e Salgueiros, ondeviria a cair no esquecimento.
Para concluir ficam outros nomes que poderiam muito bem figurar na nossa lista:
Guardiolas: Tó Ferreira e Fernando Brassard
Defesas: Morgado, Veríssimo, José Soares e Alfredo Boia
Médios: Cao, Resende, Tó-Zé, Filipe, Kanana, Tinaia, Hugo Leal, Poejo, João Oliveira Pinto
Avançados: Paulo Costa, Zeferino, Bambo
0 comments:
Post a Comment