Com 23 anos e oriundo do gigante angolano Progresso de Sambizanga chega à Póvoa do Varzim para reprensentar os lobos do mar.

Permaneceu na Póvoa durante 4 gloriosos anos, onde desceu, subiu e desceu, formando com outra joia africana de nome Lufemba uma dupla temível para qualquer defesa.
No verão de 1988, o Benfica num rasgo tremendo contrata-o para substituir do dissidente Rui Águas, que havia rumado ao nosso porto.
Com 16 golos e o título de goleador da prova, ajudou logo na estreia, o Benfica do Toni a conquistar o campeonato.
Foi contudo, na 2ª época de águia ao peito que atingiu a imortalidade, muito graças a um golo marcado na meia final da taça dos campeões contra o Marselha.
Após um 2-1 em França, onde Lima adiantou os encarnados, tendo Papin bisado, 100 mil rumaram ao velhinho estádio da luz.
Cedo se perceber que pelo desenrolar da partida somente um milagre levaria o então glorioso a desfeitear Enzo Francescoli, Jean Pierre Papin, Chris Wadle, Manuel Amoros, e Cª.
Na sequência de um canto, apontado por Valdo, Magnunson desvia de cabeça e subitamente a bola aparece nas redes guardadas por Castaneda.
Milagre, milagre, gritou-se na luz, final dos campeões aí vamos nós. Era o milagre no antebraço do Angolano.
10 golos no campeonato e a presença na final da prova maior da Uefa é o rescaldo da 2ª época de encarnado vestido.
O ano seguinte é marcado por um certo abrandamento desta máquina goleadora, que fez o gosto ao pé somente por 3 vezes, em 11 desafios.
Tal feito levou-o a rumar à Amadora, para representar o Estrela, então na 2ª divisão de honra. 17 jogos e 3 golos depois e nova aventura, agora ao serviço do Torreense, também na 2ª divisão de honra, onde Vata confirmaria o por completo o divórcio com as balizas.
Com 32 anos decide-se por uma aventura no estrangeiro tendo participado no sempre apetecível campeonato de futebol de salão dos Estados Unidos.
A falta do cheiro da relva, faz com que retorne ao futebol de onze, agora rumo à maravilhosa ilha de Malta, onde o futebol é rei.
Estavamos em 1994 e Vata representou com toda a dignidade o gigante Floriana.
Sempre em evolução na carreira, emigra uma vez mais, agora para a indonésia assinando pelo Gelora Dewata, clube no qual alcançaria o seu segundo título de melhor marcador.
Em 1999 penduraria a botas, ao serviço dos amadores indonésios do Guntar, tendo alcançado na como treinador-jogador (qual Kenny Dalglish) a vitória na sempre exigente Liga Amadora Bali.
Um cidadão do mundo, um heroi, alguém que merece todo o nosso respeito, daí esta dedicatória.
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