A agora extinta equipa de Campo Maior(só possui camadas jovens) conviveu com os grandes até há muito pouco tempo, sob a batuta da direcção comandada pelo grande João"eu é que mando no negócio dos cafés" Nabeiro.Nas minhas deslocações à planície alentejana, era habitual sentar-me numa esplanada com o meu amigo Paco Fortes, que vinha do Algarve exclusivamente para comer carne de porco à alentejana e beber um moscatel que eu levava aqui de Setúbal. O Campomaiorense, nos seus últimos anos, optou por inovar com uma mudança de visual,a começar pelo seu símbolo.


(Repare-se na transição de um imponente leão à-la Sporting para um bonito e curioso galgo).
No plantel,constavam jogadores de reconhecido renome e talento.Na baliza,Dragoslav Poleksic, um jugoslavo ex-Chaves, que viria a tirar lugar ao não menos mítico Paulo Sérgio,agora no Beira-Mar.
Na defesa, a constelação adensava -se,com Marco "tenho uma trunfa como a do Cadete"Almeida,

René Rivas, um poderoso central nascido em São Paulo,

o saudoso lateral recém-convocado por Chocolari Rogério Matias,

Um ataque não menos célebre era a chave do sucesso.Por isso,à frente jogavam Laelson e Demétrios,que ainda hoje dá cartas na Supeliga.Em caso de lesões,o plantel contava ainda com outras estrelas,tais como os defesas Basílio Marques e Carlos Fernandes,os centro-campistas Vincze,Paulo Miranda e Mauro Soares ,ex-Farense ,enquanto o sector mais adiantado contava com o poderoso Wellington. Resta-nos falar da equipa técnica,que começou a época com José Pereira no banco,sendo substítuido pelo mítico luvas pretas que tantas alegrias deu ao mestre Pedroto,João Alves.
É com nostalgia que recordo estes momentos e acredito que os galgos alentejanos que jogavam no famoso estádio Capitão César Correira tenham sempre um lugar de destaque no futebol português,alimentando a esperança de um novo representante desta bela região do nosso país no escalão máximo.
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