A História do Portimonense

on Saturday, August 6, 2005
Em 1913, o futebol chegou ao Barlavento Algarvio, a Lagos, trazido pela tripulação de um barco inglês que esteve ancorado na sua baía.
Em Portimão aparece um pouco mais tarde, quando um portimonense que se encontrava a estudar em Inglaterra trouxe uma bola e divulgou o desporto. Curiosamente, o primeiro pontapé numa bola foi dado por uma senhora. A partir daí começaram-se a fazer os primeiros jogos, onde é actualmente a praça Manuel Teixeira Gomes.

O Portimonense nasceu numa casa onde reparavam calçado, loja do Sr. Amadeu Andrade ( sócio nº 1 e um dos fundadores) , pois foi nesse local que um grupo de amigos decidiu formar um clube de futebol. Foi definido que o equipamento seria composto por camisola às riscas verticais pretas e brancas com colarinho e punhos pretos, calção branco e meias pretas com canhão preto e branco.
Nos primeiros anos de vida, o grupo era praticamente limitado aos rapazes que constituíam a equipa, sem sede própria e que adquiriam o equipamento à sua custa, assim como eram às suas custas as deslocações que tinham de efectuar.
Em 1935 o clube muda-se para as instalações actuais, para 2 anos mais tarde se sagrar campeão Algarvio.
Na época de 1976-77, o Portimonense sobe pela primeira vez na 1ªDivisão desce na seguinte desce, retornando em 78/79.
Presença assídua, no nacional maior durante a década de 80, destaque parai alguns nomes mediáticos que fizeram a alegria das gentes de Portimão: Carlos Alhinho, Raul Águas, António Barros, Floris, Skoda.

Em 1985 o clube alcançou um brilhante 5º lugar, tendo honras europeias no ano seguinte:

Destaque na foto, para o guardião Sérgio, Rui Águas, Simões, Zé Tó, Vitor Oliveira e o grande Balacó.
Na aventura europeia o Portimonense caiu perante o Partizan de Belgrado, após vitória por 1-0 em casa (golo de Pita) e derrota humilhante no Jugoslovenske Narodne Armije (Estádio Exército Popular Jugoslavo) por 4 bolas a zero (hat-trick de Vucicevic e 1 Djukic).

Em 1987, o bulgaro Plamen Getov, oriundo do Spartak de Pleven e titular da sua selecção no mundial do México, assimiu-se como o grande municiador do ataque algarvio. Um jogador de classe mundial, fino e com uma facilidade de remate impressionante.

Após uma época envolta em polémica (89-90), de onde destacamos a agressão em pleno estádio de Portimão, ao presidente portista Jorge Nuno Pinto da Costa, o Portimonense descia à 2ª divisão nacional.
O clube mergulhou então numa profunda crise directiva e desportiva, temendo-se pelo seu futuro. Em bom tempo um grupo de homens sérios, salvaram o histórico Portimonense, abraçando um projecto onde tentarm fazer regressar de imediato a equipa ao convívio dos grandes. Foram contratados Edmilson, antigo estudante de contabilidade e campeão nacional ao serviço de Porto e Sporting, Artur Jorge Vicente, entre outros.

Apesar de insucesso na subida ao escalão maior e alguns sobressaltos nos anos seguintes onde a manutenção foi díficil de obter, o clube atravessa hoje uma certa estabilidade, contando com um plantel que aliada a experiência de Filipe (ex-Beira-Mar), Duka, Tó-Zé e Cavaco, com a juventude e irreverência dos mais novos.
Diamantino Miranda, antiga glória do Benfica é o treinador principal

Foi a 2ª homenagem da Malta da Tropa ao Portimonense, votos de um breve regresso.
Viva o Futebol e viva o Algarve.

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